oCâmara Municipal de Vic procure um mudança “essencial” em matéria de coesão social eu coexistência na cidade É por esta razão que o município aposta numa novo modelo de intervenção socioeducativa focado em reforçar açõesespecialmente noespaço público e ser capaz de identificar, assim, o necessidades sociais da capital de Osona e oferecer soluções eficazes a partir de um trabalho comunitário e transversal coordenado a partir das áreas da Juventude, Assistência e Família, Mediação e Cidadania.
A nova abordagem coloca o foco nas crianças e nos jovens, ao mesmo tempo que oferece apoio às famílias. Numa perspectiva restaurativa, as intervenções serão implementadas “da prevenção e não tanto da reação” e o cumplicidade de tudo entidades da cidade
Atualmente, em Vic existem quase 14.000 crianças e jovens entre 0 e 19 anos, dos quais 1.157 necessitam de intervençãoque representa o 8,8% do total O novo modelo procura travar a tendência ascendente e até diminuí-la.
“O contexto atual exige fazer diferente para obter resultados diferentes”aponta a Conselheira do Bem-Estar e Família, Núria Homs. Por sua vez, a Vereadora da Educação, Elisabet Franquesa, detalha que se trata de um projeto “vivo” que envolve “uma mudança de perspectiva”.
Mais prevenção
O novo modelo de intervenção socioeducativa de Vic pretende trabalhar através de uma aparência restauradora e do prevenção ao mesmo tempo que reforça as ações no espaço público. Suponha que um mudança de paradigma face às políticas que têm sido implementadas nos últimos anos pela Câmara Municipal porque “o contexto atual exige fazer diferente para obter resultados diferentes”, explica o vereador Núria Homs.
O Vereador da Previdência e Família detalha que, a partir do novo projeto, querem implantar intervenções “não tanto pela reação, mas temos que antecipar”atuar “no espaço natural das pessoas e não a partir de escritórios” e “aproveitar os recursos da cidade”, onde existem dezenas de espaços de inclusão e coesão social.
Homs também ressalta que se deseja “fugir” de “as propostas que secretam” e afirma que é um “mudança profunda” para “quebrar dinâmicas e formas de fazer as coisas”.
“É um trabalho transversal para ver o que podemos fazer, o que é preocupante, que dados temos em Vic e o que queremos mudar”, aponta o Vereador da Educação, Elisabete Franquesa. A nova abordagem envolve “uma mudança de olhar” e “é uma oportunidade para avançar”insiste, acrescentando que “é um projeto vivo que vai continuar a crescer”.
Como será o novo modelo?
O novo modelo funcionará com três níveis de intervenção -preventivo, risco moderado e risco grave – com um portfólio próprio de serviços do qual todos fazem parte entidades de Vic, bem como instalações culturais ou o rede educacional da cidade
Diferentes estarão disponíveis equipas de intervenção – o Departamento de Bem-Estar e Família incorpora seis integradores sociais – e será aprimorado para ter mais presença no espaço públicomais agilidade na tomada de decisão ou o aumento de intervenção direta promovendo o diálogo e o relacionamento.
Os resultados da nova proposta, como ele explica Anna Rufídiretor da área de Bem-Estar e Família, será palpável nos próximos anos, e o objetivo final é alcançar “uma cidade coesa onde todos podemos viver e buscar novas oportunidades”.