Em 20 de janeiro de 2025, Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos, marcando seu retorno à Casa Branca após quatro anos. A cerimônia ocorreu na Rotunda do Capitólio, em Washington, D.C., adaptando-se às baixas temperaturas que atingiam a capital americana. O evento contou com a presença de figuras políticas de destaque, ex-presidentes, parlamentares e líderes empresariais, incluindo Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos.
Em seu discurso de posse, Trump declarou o início de uma “era dourada” para os Estados Unidos, enfatizando sua intenção de reverter políticas da administração anterior e implementar uma agenda nacionalista e conservadora. Ele afirmou ter sido “salvo por Deus” para cumprir essa missão, comprometendo-se a restaurar a grandeza e a força do país.
Uma das primeiras ações de Trump foi a assinatura de uma série de ordens executivas que sinalizam uma guinada significativa à direita em diversas áreas políticas. No campo da imigração, ele anunciou medidas rigorosas, incluindo a deportação em massa de imigrantes ilegais, o envio de tropas para reforçar a fronteira com o México e a imposição de penas mais severas para crimes cometidos por imigrantes. Além disso, pretende revisar programas de diversidade e reverter direitos da comunidade LGBTQIA+, estabelecendo uma definição biológica de gênero para políticas governamentais.
No âmbito econômico, Trump indicou a intenção de adotar medidas protecionistas, como a imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros, visando fortalecer a indústria nacional. Ele também mencionou planos para aumentar a produção de energia doméstica, com foco em combustíveis fósseis, e retirar os Estados Unidos de acordos internacionais sobre mudanças climáticas, como o Acordo de Paris.
A posse de Trump foi recebida com reações mistas tanto no cenário doméstico quanto internacional. Enquanto líderes conservadores e setores da direita mundial celebraram seu retorno, houve preocupações expressas por aliados tradicionais dos EUA sobre possíveis tendências isolacionistas e protecionistas de sua administração. Analistas políticos destacaram o caráter imprevisível de Trump, comparando sua presidência a “soltar um cavalo em um hospital”, em referência à incerteza sobre suas ações futuras.
Internamente, a sociedade americana encontra-se polarizada. Apoiadores de Trump veem nele um defensor dos valores tradicionais e um agente de mudança contra o establishment político. Por outro lado, opositores temem que suas políticas possam exacerbar divisões sociais e reverter avanços em direitos civis e ambientais. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse novo governo, ciente de que as decisões tomadas em Washington terão repercussões globais.
Em resumo, a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos marca o início de um período de mudanças significativas na política americana, com potencial para impactar profundamente tanto o cenário interno quanto as relações internacionais. As próximas ações de sua administração serão cruciais para definir os rumos do país nos próximos anos.