Câmara Municipal de Berga aprova modificação de crédito que permitirá acelerar uma dezena de investimentos

A sessão plenária ordinária deste mês de Outubro emCâmara Municipal de Berga aprovou uma modificação de crédito para o orçamento do ano corrente. A razão para esse ajuste é a chegada de duas linhas de financiamentoambos de origem estadual, o que permite ao conselho incorporar um total de1,7 milhões de euros. Estes fundos têm como principais beneficiários dois dos grandes projetos em cima da mesa da equipa governamental: a urbanização de Pedregals eu a reorganização da praça Font del Ros.

Conforme detalhado pelo Ministro das Finanças, Moisés Masanasa primeira rota corresponde a Participação em Impostos Estaduais (TORTA). “É dinheiro que vem do governo central e que este ano fizeram uma regularização”, explicou, afirmando que, na altura da elaboração dos orçamentos, calcularam cerca de 750 mil euros. “Temos boas notícias: eles nos deram 905 mil“, avançou o vereador, sublinhando que “a partir daqui podemos brincar e abrir um debate com a oposição para negociar”.

Esta negociação, iniciada durante a aprovação das contas, foi retomada com os dois grupos que votaram a favor das contas,juntoeu SejaGI. Assim, uma das rubricas que agora serão cobertas com fundos próprios é a transformação da praça Font del Ros. Especificamente, eles contribuirão 200.000 euros para estas obras, com o intuito de agilizar a sua tramitação para que sejam aprovadas antes do final do ano e, assim, executar as obras no início do novo ano. Através do PIE serão também abrangidos 19 mil euros para oabastecimento de água em Queralt (serão atribuídos 133.000 euros), 6.000 para melhorar o Biblioteca Vinyes i Cluet (querem investir 35 mil), 5 mil euros no capítulo de Feiras inventáveis (um total de 10.000) e 4.000 euros para o compra de instrumentos para a Escola Municipal de Música de Berga (o total chega a 8.000).

Porém, a grande obra que está definitivamente inviabilizada, como afirma a equipe governamental, é a Urbanização de Pedregals. Especificamente, a Câmara Municipal irá alocá-lo 562.000 euros com fundos próprios provenientes da outra forma de financiamento, neste caso provenientes do Ministério das Finanças. No orçamento deste ano, o investimento para desbloquear as obras foi calculado em 2,3 milhões de euros: 1,8 milhões provenientes das Contribuições Urbanas contribuídas pelos proprietários, e o restante, que caiu no telhado do município. Desta forma, o que esta contribuição permite é não ter que recorrer à venda de terrenosum movimento que «teria sido muito prejudicial para a Câmara, uma vez que teriam sido vendidos abaixo do custo», apontou o vereador.

Estes fundos do Ministério das Finanças equivalem a 848.000 eurosdos quais alguns também foram reservados 143.000 na resolução judicial do procedimento Inbergatur. “Já bloqueamos este dinheiro para que, se amanhã o juiz nos ordenar o pagamento, possamos fazê-lo de forma definitiva e imediata”, explicou Masanas. Além desses investimentos, os recursos também serão destinados a outros itens ordinários como vias públicas, electricidade, estudos e trabalhos técnicos ou subsídios a entidades, entre outras acções.

Os parceiros do orçamento abstiveram-se e o CPS dá agora luz verde

No debate em plenário, a votação revelou uma vire nas posições que foram dados no momento da aprovação dos orçamentos. E é que, embora os parceiros da altura se tenham abstido, os socialistas, que votaram contra, agora eles disseram sim. “Com este vocação para continuar adicionandoconcordamos com as medidas. Vamos fazer um voto de confiança para ver o que acontece daqui até ao final do ano” declarou o porta-voz do PSC Abel Garciaque convidou a equipa governamental a ter “ideias e projectos” prontos para “não improvise ou reaja“.

Por outro lado, de Junts, Ferran Aymerich explicou que “tínhamos uma linha vermelha, que esse dinheiro eles tiveram que ir para o investimento“. Neste sentido, foi decidido rever o andamento destes projetos que agora foram anunciados no próximo dia 31 de dezembro, vendo uma má resolução de licitações como a dos Pedregals. “O projeto tem um orçamento de cerca de três anos, tome cuidado para não deixá-lo vazio”, afirmou. Na resposta, o vereador do Urbanismo, Alex Serraespecificou que o projeto foi parcialmente atualizado em 2023 e, portanto, “acreditamos que há opções para ele seguir em frente“.

Na mesma linha, Judit Vinespor BeGI, ele censurou a equipe do governo por não ter concluído os projetos que agora anunciadestacando especificamente a remodelação da Font del Ros ou a climatização da biblioteca. Ao mesmo tempo, acreditam que, com o preço de oferta dos Pedregals, há muitos bilhetes que ficarão vazios. “Vamos abster-nos porque já tínhamos aprovado estes projectos com o orçamento, e ainda vemos que eles não estão maduros“, disse Vinyes.

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